Essa é uma das principais razões da existência desse blog.
Eu realmente acho que não sei quem sou.
Eu realmente acho que não sei quem sou.
Qual a razão da minha existência?
E não me venham com conceitos religiosos. Por favor!
Eles são uma das principais razões que me fazem sentir perdida nesse mundo.
O principal conceito religioso que rege minha vida sustenta que todos estamos aqui na Terra com um objetivo ... aprender e evoluir.
Mas quanto mais eu observo as "lições" que cada um enfrenta, mais eu sinto que não tenho um propósito!!! Não que eu ache que minha vida é uma mar de rosas, perfeita e sem defeitos. Muito pelo contrário ... às vezes tenho vontade de tirar férias de mim mesma.
Mas quando vejo as provações pelas quais as pessoas a minha volta passam, que as fazem crescer e evoluir cada vez mais, percebo que nada na minha vida é tão forte e significativo.
Nunca me apaixonei, nem tive um relacionamento verdadeiro,
não sei o que é ser traída, mas também não sei o que é ser amada.
Nunca perdi um parente/amigo de forma violenta,
não sei o que é sofrer por alguém que se foi de repente.
Vivi o divórcio dos meus pais quando eu era jovem,
mas eles nunca deixaram de ser Meu Pai e Minha Mãe.
Não sou rica, nem financeiramente estável,
mas sempre posso me dar ao luxo de adquirir um supérfluo.
Não tenho um emprego,
mas só não o tenho porque optei por estudar.
Não tenho milhões de amigos,
mas tenho os melhores.
Não é que eu esteja reclamando da minha vida (ou talvez esteja) ... mas é que as nações, as religiões, as pessoas (o mundo!) dão tanto valor ao sofrimento e a angústia.
A mãe cujo filho entrou pra criminalidade e cumpre pena num presídio super lotado tem mais importância na sociedade do que a mãe cujo filho passou em 1° lugar pra medicina na UFRJ.
As crianças da rede pública de ensino devem ter privilégio de entrada em faculdade pública e aquelas cujos pais trabalharam duro para oferecer-lhes uma boa educação devem aceitar e batalhar ainda mais por uma vaga. É mais fácil obrigar as faculdades a aceitarem alunos oriundos da rede pública de ensino do que oferecer um ensino fundamental e médio de qualidade para que elas tenham chances de concorrer de igual para igual.
Por que é mais fácil valorizar o sofrimento do que as conquistas?
Entre: "valorizar o sofrimento das pessoas para que os outros não queiram sofrer" e "valorizar as conquistas para que os outros também queiram conquistar". Qual opção você escolheria?
Não sei dizer se alguma é mais certa que a outra ... mas sei que a sociedade agindo dessa forma me faz sentir perdida ...
Não sei qual é o meu lugar nesse mundo.
"Acho que não sei quem sou ...
só sei do que não gosto"
Não gosto do mundo em que vivo,
Não gosto da hipocrisia que reina esse mundo.
E não me venham com conceitos religiosos. Por favor!
Eles são uma das principais razões que me fazem sentir perdida nesse mundo.
O principal conceito religioso que rege minha vida sustenta que todos estamos aqui na Terra com um objetivo ... aprender e evoluir.
Mas quanto mais eu observo as "lições" que cada um enfrenta, mais eu sinto que não tenho um propósito!!! Não que eu ache que minha vida é uma mar de rosas, perfeita e sem defeitos. Muito pelo contrário ... às vezes tenho vontade de tirar férias de mim mesma.
Mas quando vejo as provações pelas quais as pessoas a minha volta passam, que as fazem crescer e evoluir cada vez mais, percebo que nada na minha vida é tão forte e significativo.
Nunca me apaixonei, nem tive um relacionamento verdadeiro,
não sei o que é ser traída, mas também não sei o que é ser amada.
Nunca perdi um parente/amigo de forma violenta,
não sei o que é sofrer por alguém que se foi de repente.
Vivi o divórcio dos meus pais quando eu era jovem,
mas eles nunca deixaram de ser Meu Pai e Minha Mãe.
Não sou rica, nem financeiramente estável,
mas sempre posso me dar ao luxo de adquirir um supérfluo.
Não tenho um emprego,
mas só não o tenho porque optei por estudar.
Não tenho milhões de amigos,
mas tenho os melhores.
Não é que eu esteja reclamando da minha vida (ou talvez esteja) ... mas é que as nações, as religiões, as pessoas (o mundo!) dão tanto valor ao sofrimento e a angústia.
A mãe cujo filho entrou pra criminalidade e cumpre pena num presídio super lotado tem mais importância na sociedade do que a mãe cujo filho passou em 1° lugar pra medicina na UFRJ.
As crianças da rede pública de ensino devem ter privilégio de entrada em faculdade pública e aquelas cujos pais trabalharam duro para oferecer-lhes uma boa educação devem aceitar e batalhar ainda mais por uma vaga. É mais fácil obrigar as faculdades a aceitarem alunos oriundos da rede pública de ensino do que oferecer um ensino fundamental e médio de qualidade para que elas tenham chances de concorrer de igual para igual.
Por que é mais fácil valorizar o sofrimento do que as conquistas?
Entre: "valorizar o sofrimento das pessoas para que os outros não queiram sofrer" e "valorizar as conquistas para que os outros também queiram conquistar". Qual opção você escolheria?
Não sei dizer se alguma é mais certa que a outra ... mas sei que a sociedade agindo dessa forma me faz sentir perdida ...
Não sei qual é o meu lugar nesse mundo.
"Acho que não sei quem sou ...
só sei do que não gosto"
Não gosto do mundo em que vivo,
Não gosto da hipocrisia que reina esse mundo.